Como Reduzir o Imposto de Renda (IRPF)? | Brasília-DF, quinta-feira, 19 de dezembro de 2024.

Isenção do Imposto de Renda e Planejamento tributário 🔗

Estratégias de Planejamento Tributário em Meio às Alterações do Imposto de Renda - Guia Prático

Este artigo aborda as recentes mudanças anunciadas no Imposto de Renda (IR) no Brasil, especificamente a ampliação da faixa de isenção para contribuintes com renda mensal de até R$ 5.000 e o aumento da tributação para rendimentos acima de R$ 50.000. A análise centra-se na importância e nas estratégias de planejamento tributário preventivo para contribuintes diante dessas alterações, destacando como essas medidas impactam financeiramente os indivíduos e as empresas.

Impacto Fiscal Significativo

Em 27 de novembro de 2024, o governo brasileiro publicou oficialmente um pacote de corte de gastos destinado a sustentar o novo arcabouço fiscal, incluindo uma surpreendente ampliação da isenção do IR. Conforme anunciado, a faixa de isenção será aumentada de R$ 2.824 para R$ 5.000 mensais, beneficiando contribuintes que ganham até esse valor. Simultaneamente, será implementada uma alíquota mínima efetiva de 10% para rendimentos superiores a R$ 50.000 por mês, visando compensar a renúncia de arrecadação atribuída às novas isenções.

O impacto fiscal das medidas está estimado em R$ 35 bilhões a R$ 50 bilhões anuais, conforme fontes do Ministério da Fazenda e da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional), respectivamente. Essas mudanças entram em vigor a partir de 2025, com parte dos efeitos já sendo observados no mercado financeiro, como o aumento do dólar e dos juros futuros.

Compatibilidade Constitucional

A Constituição Federal de 1988 estabelece que a tributação deve respeitar os princípios da igualdade e da capacidade contributiva. A ampliação da faixa de isenção para até R$ 5.000 mensais pode ser vista como um alinhamento com o princípio da capacidade contributiva, aliviando a carga tributária sobre contribuintes de menor renda. Contudo, a imposição de uma alíquota mínima para rendimentos elevados suscita debates sobre a progressividade do sistema tributário.

Legalidade das Novas Alíquotas

A implementação de uma alíquota mínima efetiva de 10% para rendimentos superiores a R$ 50.000 deve seguir rigorosamente os trâmites legislativos e regulatórios previstos. Qualquer desvio nesse processo pode resultar em questionamentos jurídicos sobre a validade das medidas. É crucial que o governo assegure transparência e conformidade com as normas legais, sob pena de aumento do número de contestações judiciais.

Planejamento Tributário: Otimizando a Carga Tributária com Legalidade

A otimização da carga tributária é fundamental para contribuintes que buscam maximizar seus recursos dentro dos limites legais. Para alcançar esse objetivo, é vital conhecer as ferramentas e estratégias disponíveis. Neste texto, abordaremos os principais pontos dessas estratégias, com exemplos práticos e considerações relevantes.

Escolha da Forma de Declaração

Selecionar entre o modelo simplificado ou completo na declaração do Imposto de Renda pode resultar em economia fiscal significativa. O modelo simplificado oferece um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado a um teto de R$ 16.754,34 em 2024. Em contrapartida, o modelo completo permite deduzir despesas efetivamente realizadas, como saúde, educação e dependentes. Contribuintes com despesas dedutíveis elevadas geralmente se beneficiam mais do modelo completo.

Evidentemente, um contribuinte com renda tributável de R$ 600.000,00 anuais e despesas dedutíveis de R$ 45.000 deve optar pelo modelo completo, pois suas deduções ultrapassam o limite do modelo simplificado.

Aproveitamento de Deduções Legais

A legislação tributária brasileira possibilita a dedução de despesas, como:

Despesas com Educação: São dedutíveis despesas com educação infantil (creches e pré-escolas), ensino fundamental, médio, técnico e superior (graduação e pós-graduação), limitados a R$ 4.927,07 por dependente (2024). Cursos de idiomas não são atualmente dedutíveis, mas há um projeto de lei em tramitação que propõe a inclusão desses gastos a partir de 2025 (PL 2475/24).

Despesas Médicas: Não há limite para dedução de despesas médicas. As despesas elegíveis incluem consultas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, além de gastos com hospitais, exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses, tanto ortopédicas quanto dentárias. Lembre-se de guardar os comprovantes de todas as despesas declaradas, pois poderão ser solicitados pelo Fisco em caso de questionamento.

Dependentes: Cada dependente incluído na declaração do contribuinte garante uma dedução de R$ 2.275,08 na base de cálculo do imposto.

Guarde todos os comprovantes de pagamento, como recibos e notas fiscais, que detalhem o nome do prestador de serviço, CPF ou CNPJ, identificação do responsável pelo pagamento, identificação de quem recebeu o serviço, data de emissão e assinatura do prestador (salvo no caso de documento fiscal).

Contribuições para Previdência Privada

Os planos de Previdência Privada, como o PGBL, são vantajosos para quem declara no modelo completo. Contribuições podem ser deduzidas até 12% da renda bruta anual tributável, reduzindo a base de cálculo do imposto.

Um contribuinte com renda anual de R$ 620.000 e aplicações de R$ 60.000 em um PGBL terá sua base de cálculo reduzida para R$ 560.000, diminuindo o imposto devido.

Isenção sobre Ganhos de Capital Imobiliário

Investir em imóveis permite construir riqueza e assegurar renda estável, com ganhos provenientes de aluguéis e da venda de propriedades. O lucro imobiliário é a diferença positiva entre o valor de venda e o de aquisição e é tributado pelo Imposto de Renda. No Brasil, há uma isenção desse imposto se o lucro for reinvestido em outro imóvel residencial em até 180 dias, disponíveis a cada 5 anos para a mesma pessoa (Lei 11.196/05).

Uma pessoa que vende um imóvel por R$ 5.000.000,00, obtendo um ganho de capital de R$ 1.000.000,00, pode evitar o IR sobre esse valor se adquirir outro imóvel pelo mesmo valor no prazo estipulado.

É crucial planejar e buscar orientação profissional para maximizar as vantagens. Pois esse benefício depende de requisitos específicos e da inexistência de isenção semelhante nos últimos cinco anos.

Transferência de Patrimônio Planejada

No contexto das doações em adiantamento de legítima, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o doador não paga Imposto de Renda, pois não há acréscimo patrimonial que justifique essa tributação. No entanto, se o herdeiro vender os bens recebidos posteriormente, ele poderá enfrentar o Imposto de Renda sobre o ganho de capital, calculado pela diferença entre o valor de aquisição e o valor de venda.

O planejamento sucessório reduz a carga tributária nas transferências de patrimônio. Instrumentos como doações em vida, seguros de vida e holdings patrimoniais são eficazes para minimizar custos se adotados de maneira estratégica.

A constituição de uma holding familiar permite a centralização e gestão do patrimônio familiar por meio de uma pessoa jurídica. Transferir bens para a holding e, posteriormente, doar as quotas ou ações aos herdeiros pode resultar em benefícios fiscais e sucessórios. Além de facilitar a administração dos bens, essa estrutura pode oferecer proteção patrimonial e otimização fiscal

Investimentos Isentos de IR

Aplicar recursos em produtos financeiros isentos de IR, como LCIs e LCAs, é uma estratégia para aumentar a rentabilidade líquida dos investimentos. Esses produtos são amplamente procurados e permitem ao investidor preservar a renda líquida.

A popularidade desses investimentos cresceu nos últimos anos, com um aumento de 25% na adesão em relação ao ano anterior, refletindo uma busca por alternativas mais vantajosas.

Em novembro de 2023, o estoque desses títulos alcançou R$ 715,8 bilhões, crescendo 140% desde dezembro de 2021. Nos primeiros quatro meses de 2024, investimentos em títulos isentos subiram 9,1%, representando 16,5% do total investido.

Em agosto de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu o prazo mínimo de vencimento das LCIs de 12 para 9 meses, equiparando-o ao das LCAs, visando aumentar a atratividade desses títulos.

Em julho de 2024, foi sancionada a Lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), um novo título de renda fixa isento de IR para pessoas físicas, emitido por bancos públicos de fomento, como o BNDES, ampliando as opções de investimentos com benefício fiscal.

Apesar da atratividade, é fundamental que os investidores analisem se esses produtos são adequados ao seu perfil de investimento, considerando fatores como liquidez, prazo de vencimento e objetivos financeiros.

Diversificar a carteira de investimentos, incluindo títulos isentos de IR, pode ser uma estratégia eficaz para otimizar a renda líquida, mas deve ser feita com cautela e alinhada aos objetivos pessoais.

Pejotização: Uma Alternativa para Profissionais

A pejotização — que consiste em profissionais atuando como pessoas jurídicas (PJs) em vez de empregados sob a CLT — pode ser vantajosa em certos contextos, especialmente para otimizar a carga tributária legalmente.

Como PJ, o profissional é responsável por suas próprias contribuições, o que pode resultar em economia, dependendo do regime tributário escolhido. Por exemplo, no Simples Nacional, a tributação é reduzida e simplificada.

Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou que 53% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) atuam como trabalhadores no país, indicando uma tendência de formalização entre profissionais como PJs.

Casos em que a pejotização pode ser benéfica:

Profissionais de Saúde: Médicos e outros profissionais da área podem constituir pessoa jurídica e optar pelo regime de Lucro Presumido, resultando em redução tributária de até 45%.

Profissionais de Tecnologia da Informação (TI): Desenvolvedores de software, analistas de sistemas e outros especialistas em TI podem constituir empresas para oferecer seus serviços, beneficiando-se de regimes tributários como o Lucro Presumido, que podem resultar em menor carga tributária em comparação à tributação como pessoa física.

Professores e Instrutores: Alguns educadores têm optado por prestar serviços como pessoa jurídica, especialmente em cursos livres ou treinamentos corporativos, visando reduzir a carga tributária.

Demais Profissionais Autônomos: Advogados, consultores e outros liberais podem optar pela pejotização para reduzir a carga tributária e obter maior flexibilidade contratual.

Vantagens da pejotização:

Redução da Carga Tributária: Permite que profissionais e empresas optem por regimes tributários mais favoráveis, resultando em menor tributação em comparação ao trabalho assalariado.

Flexibilidade Contratual: A relação entre a empresa e a pessoa jurídica oferece maior flexibilidade nos termos do contrato.

Possibilidade de Deduções Fiscais: Empresas podem deduzir os pagamentos feitos a PJs como despesas operacionais, reduzindo sua base tributável.

Proteção Patrimonial: A atuação como pessoa jurídica separa o patrimônio pessoal do da empresa, oferecendo certa proteção contra eventuais dívidas e litígios.

A implementação legítima do planejamento deve respeitar os requisitos legais

A pejotização precisa ser legítima, evitando a caracterização de vínculo empregatício disfarçado, o que configuraria fraude trabalhista, gerando riscos aos contratantes se implementada de maneira indevida. Ou seja, a prática deve respeitar os requisitos legais para garantir conformidade à legislação vigente.

A Receita Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) têm intensificado a fiscalização sobre essa prática, considerando-a uma possível fraude trabalhista quando utilizada para disfarçar relações de emprego. Em decisões recentes, o STF tem analisado a compatibilidade da pejotização com a CLT, especialmente em casos envolvendo profissionais liberais.

Antes de optar pela pejotização, é essencial consultar um especialista em direito trabalhista e tributário para avaliar sua viabilidade. O planejamento tributário é crucial para otimizar recursos legalmente. Estratégias como escolha da forma de tributação, deduções, investimento em previdência e planejamento sucessório são valiosas. Recentes mudanças no Imposto de Renda exigem que contribuintes de alta renda revisem suas estratégias fiscais, buscando assessoria especializada, como a oferecida pelo escritório LLR Advocacia, para garantir conformidade e maximização de benefícios fiscais.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Notificações da Receita Federal para Empresas do Simples Nacional | quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mais de Um Milhão de MEI Podem Sair do Simples 🔗

O presente artigo tem como objeto a análise da recente notificação realizada pela Receita Federal do Brasil, que versa sobre a regularização de dívidas de mais de 1,8 milhão de empresas optantes pelo Simples Nacional. Tais notificações têm como consequência a exclusão do regime simplificado a partir de 1º de janeiro de 2025, caso não haja a regularização das pendências tributárias. O objetivo deste artigo é fornecer uma análise crítica e embasada sobre as repercussões dessa notificação, buscando orientar os contribuintes sobre seus direitos e deveres dentro desse contexto.

A Receita Federal notificou entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro de 2024 um total de 1.876.334 empresas do Simples Nacional, sendo que a maior parte delas são Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas. Essa ação resulta em um montante total de R$ 26,7 bilhões em dívidas tributárias. Junto ao Termo de Exclusão, os contribuintes receberam um “relatório de pendências”, onde estão detalhadas as dívidas em aberto.

O prazo para regularização estabelecido pela Receita é de 30 dias a partir da data de ciência do Termo de Exclusão. Caso não visualizem o termo dentro de 45 dias, a ciência será considerada automática, e o prazo para a regularização será contado a partir dessa data.

Essa situação gera preocupações relevantes aos contribuintes, especialmente no atual contexto econômico, onde a recuperação após períodos de crise é desafiadora. Muitas pequenas empresas e MEIs enfrentam dificuldades financeiras que tornam a regularização imediata das dívidas um fardo pesado.

As questões legais que emergem a partir deste cenário incluem:

  1. Legalidade da Notificação: A Receita Federal possui respaldo legal para notificar e eventualmente excluir empresas do Simples Nacional?
  2. Direitos dos Contribuintes: Quais são os direitos dos contribuintes diante dessa notificação e quais recursos estão disponíveis para contestação?
  3. Possibilidade de Parcelamento da Dívida: Existe a possibilidade de renegociação e parcelamento das dívidas em aberto? Que condições e implicações legais isso traz?
  4. Principais garantias ao contribuinte: Qual é o tratamento legal para aqueles que buscam contestar o Termo de Exclusão?

Legalidade da Notificação

A notificação realizada pela Receita Federal encontra suporte nas disposições contidas na Lei Complementar nº 123 de 2006, que institui o Simples Nacional, e na Portaria nº 12/2022, que estabelece os procedimentos envolvidos nas notificações e exclusões. O artigo 10 da referida lei prevê que é responsabilidade do Fisco zelar pela regularidade fiscal das empresas optantes pelo Simples, mas a aplicação desse mecanismo deve observar a razoabilidade e a proporcionalidade, especialmente em contextos onde a razão da pendência tributária pode ser atribuída à situação econômica adversa.

Direitos dos Contribuintes

Os contribuintes têm o direito de contestar o Termo de Exclusão. De acordo com o processo administrativo tributário, a defesa deve ser apresentada ao Delegado de Julgamento da Receita Federal por meio de protocolo eletrônico. É fundamental que os contribuintes fiquem atentos aos prazos e formalidades exigidos para evitar que seus direitos sejam prejudicados.

Possibilidade de Parcelamento da Dívida

A Lei nº 10.522/2002 prevê a possibilidade de parcelamento de débitos tributários. Portanto, as micro e pequenas empresas têm a opção de regularizar suas pendências através de parcelamento, o que se torna uma alternativa viável para evitar a exclusão do Simples Nacional. É importante ressaltar que o parcelamento não extingue a cobrança da dívida, mas pode ser uma alternativa menos onerosa para o contribuinte que não tem condições de quitar o montante total das pendências de uma só vez.

Principais Garantias ao Contribuinte

É essencial que os contribuintes estejam cientes de que têm o direito à ampla defesa e ao contraditório. A legislação brasileira assegura que todo contribuinte pode contestar notificações e sanções e requerer uma análise justa e imparcial do seu caso.

Conclusão

Considerando os aspectos legais discutidos, é possível afirmar que os contribuintes têm uma série de opções e direitos ao serem notificados pela Receita Federal. É essencial que as empresas afetadas compreendam a gravidade da situação, mas também as oportunidades de regularização disponíveis, como o parcelamento das dívidas e o direito de defesa.

A notificação é um alerta, mas não é o fim do caminho. É através do conhecimento e da informação que empresários podem encontrar soluções viáveis e evitar a exclusão do regime do Simples Nacional, preservando seus negócios e empregos.

Recomendações

  1. Consultoria Jurídica: Recomenda-se que os contribuintes busquem consultoria jurídica especializada, como a oferecida por nosso escritório LLR Advocacia, que conta com uma equipe experiente em questões tributárias e pode orientar sobre como melhor proceder frente à notificação.
  2. Análise das Pendências: É crucial que as empresas examine cuidadosamente o "relatório de pendências" entregue pela Receita Federal, identificando especificamente quais débitos estão em aberto.
  3. Acompanhamento dos Prazos: Os envolvidos devem estar atentos aos prazos estabelecidos pela Receita para evitar a exclusão do Simples Nacional e realizar as medidas necessárias de regularização.
  4. Documentar Todas as Comunicações: Recomenda-se que todas as comunicações com a Receita Federal sejam documentadas, incluindo protocolar a defesa de forma adequada, para garantir que seus direitos sejam respeitados.
  5. Buscar soluções preventivas: Realizar uma revisão contábil e tributária abrangente a fim de evitar novas pendências e regularizar a situação fiscal da empresa de forma duradoura.

Esse artigo tem como intuito auxiliar e orientar os contribuintes que enfrentam esta situação, sempre sob a perspectiva de proteção e defesa de seus direitos.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Mantenha-se informado sobre mudanças legais, planeje estratégias para prevenir execuções e promova networking entre profissionais para fortalecer redes de apoio e troca de informações | quarta-feira, 28 de agosto de 2024

A Importância das Atividades Jurídicas na Proteção dos Contribuintes e Devedores 🔗

Com o aumento das exigências fiscais e a complexidade das relações tributárias, tanto indivíduos quanto empresas enfrentam desafios consideráveis nas mais diversas situações. A execução fiscal, um tema recorrente no direito tributário, se destaca como uma preocupação central, principalmente quando se envolve obrigações tributárias em diferentes locais. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu um julgamento de repercussão geral (ARE 1327576) que redefine a territorialidade das execuções fiscais, estabelecendo que devem ocorrer no domicílio do contribuinte ou no local onde o auto de infração foi lavrado. Este artigo visa destacar a relevância das atividades jurídicas na proteção de contribuintes e devedores, enfatizando a importância de um conhecimento prévio e da consultoria especializada.

Como se Defender de uma Execução Fiscal?

A primeira etapa é identificar se o contexto da busca é pessoal ou empresarial. As implicações legais e estratégias de defesa podem variar significantemente dependendo de quem está sendo atingido pela execução fiscal.

Nível de Conhecimento

É fundamental que os contribuintes avaliem seu nível de conhecimento sobre atuação em casos de execução fiscal. Para aqueles que estão apenas começando, conceitos básicos, como definição de execução fiscal e a recente decisão do STF, são primordiais. Já para aqueles com conhecimento avançado, é possível explorar questões jurídicas mais complexas, incluindo fundamentos legais e precedentes importantes.

Mapeamento de Necessidades

Identificar necessidades específicas pode fazer diferença em como a defesa será estruturada. Se o contribuinte já mapeou suas necessidades, as orientações podem ser direcionadas para passos práticos como a contratação de um advogado especializado em direito tributário.

Consultoria Especializada

Consultas a especialistas são fundamentais. Afinal, profissionais qualificados podem oferecer a melhor defesa possível, tanto em tribunais quanto em negociações. Recomenda-se buscar advogados que atuam na área tributária e que conhecem as nuances das legislações locais e nacionais.

Oportunidades de Defesa

Explorar oportunidades de defesa é crucial. Existem diversas possibilidades, como a impugnação da execução fiscal e pedidos de revisão administrativa. É vital estar atento a casos de sucesso que podem servir de modelo, como alguns casos do escritório LLR Advocacia em que há mapeamento das necessidades dos clientes para estruturação da defesa e tomada de decisões nos conformes.

Resumo das Melhores Práticas Defensivas

  • Atualização Constante: Manter-se informado sobre mudanças nas leis e decisões judiciais, especialmente sobre a recente decisão do STF.
  • Planejamento Estratégico: Realizar um planejamento regular para lidar com possíveis execuções e evitar surpresas desagradáveis.
  • Networking: Trocar experiências com outros profissionais da área para fomentar a criação de redes de apoio e troca de informações.

Planejamento a Longo Prazo

Desenvolver um planejamento a longo prazo é essencial para a saúde financeira e jurídica de um contribuinte. Esse plano deve incluir a consulta a especialistas e a aderência rigorosa às obrigações tributárias.

Recursos Adicionais

Ao fortalecer a defesa, recursos adicionais são sempre úteis. Para se manter sempre atualizado e bem informado, recomendamos que você leia os artigos contidos nesta página. Além disso, sinta-se à vontade para clicar no link do WhatsApp ao lado; isso nos permitirá trocar informações, aumentar nosso networking e enriquecer nossas experiências conjuntas.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Proteção de Bens e Execuções Fiscais: Desafios e Estratégias para Contribuintes na Atualidade | quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Impenhorabilidade de Valores em Contas Bancárias de Pessoas Jurídicas em Crise 🔗

Nos dias atuais, a dificuldade em honrar tributos pode levar a consequências severas para os contribuintes, sendo as execuções fiscais uma preocupação crescente. Muitas pessoas buscam formas de otimizar a proteção de seus bens, especialmente o dinheiro em contas poupança, frente aos riscos de penhoras e bloqueios. Este texto tem como objetivo oferecer uma visão crítica das atividades jurídicas que envolvem a proteção dos valores das pessoas físicas e jurídicas, abordando também a relevância do conhecimento legal para a atuação na prática.

As execuções fiscais têm se intensificado de maneira significativa, refletindo uma transformação na abordagem da cobrança de dívidas tributárias e afetando a tranquilidade de muitos contribuintes que enfrentam dificuldades para quitar suas obrigações fiscais. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no ano anterior, esse sistema gerou impressionantes quase R$ 50 bilhões em arrecadação. Esse montante expressivo é um claro indicativo de que o processo de execução fiscal está se aperfeiçoando e se tornando cada vez mais eficaz.

Essa medida deve ser cuidadosamente reavaliada à luz da eficiência aprimorada das execuções fiscais, que não só maximiza a recuperação de créditos, mas também deve estabelecer um equilíbrio necessário entre a arrecadação pública e a proteção aos contribuintes menos favorecidos. Assim, o aperfeiçoamento consciente do sistema de execução se mostra fundamental não apenas para a recuperação de recursos públicos, mas também para a garantia de um ambiente mais sustentável, justo e digno para todos os contribuintes.

Nesse contexto, é essencial reconhecer a importância da proteção de valores abaixo de 40 salários mínimos, conforme estipulado no artigo 833, inciso X do Código de Processo Civil (CPC). Para pessoas físicas, a proteção de valores em conta poupança pode ser vital, enquanto empresas podem enfrentar desafios adicionais relacionados à continuidade de suas atividades.

A Impenhorabilidade em Questão

Um dos aspectos centrais da discussão é a impenhorabilidade, especialmente referente aos valores inferiores a 40 salários mínimos. Segundo a jurisprudência, como visto em decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), essa proteção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. A argumentação se fundamenta na proteção de direitos fundamentais e na justiça social, que visam garantir ao devedor o que é necessário para sua subsistência.

Assim, ao analisarmos a proteção da impenhorabilidade, torna-se evidente que essa garantia não se limita apenas às pessoas físicas, mas também se estende às pessoas jurídicas, especialmente em contextos onde a subsistência e a continuidade das atividades são colocadas em risco.

Um exemplo prático dessa proteção à personalidade jurídica pode ser observado no caso AGINT NO RESP 1833911/RS, onde foi explicitada a aplicação da impenhorabilidade em contas de pequenas empresas e firmou-se o entendimento de que valores essenciais à manutenção da atividade empresarial não devem ser objeto de penhora: “A impenhorabilidade é aplicável às pessoas jurídicas, especialmente às pequenas empresas, empresas de pequeno porte ou firma individual, quanto aos bens necessários ao desenvolvimento da atividade objeto do contrato social, devendo estar demonstrado que a quantia bloqueada é essencial para a manutenção da pessoa jurídica, o que é o caso dos autos (STJ - AGINT NO RESP 1833911/RS ).”

O tema é controverso, e alguns juízes decidem que a impenhorabilidade não se aplica a pessoas jurídicas de forma geral, independentemente da situação financeira da empresa. Tal visão míope ignora o impacto econômico que a penhora pode ter na continuidade das atividades de empresas em crise, afetando a manutenção de empregos e a saúde macroeconômica do país, o que envolve diversos aspectos da Constituição Federal do Brasil:

Artigo 170 - Princípios da Economia Brasileira

O caput deste artigo estabelece que a economia brasileira é fundamentada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, e deve ter por fim assegurar a todos uma existência digna. A penhora de bens de uma pessoa jurídica em dificuldades financeiras pode comprometer sua capacidade de operação e, por conseguinte, a manutenção de empregos, o que contraria esses princípios.

Artigo 6º - Direito à Educação, à Saúde, ao Trabalho, à Moradia, ao Lazer, à Segurança, à Alimentação, à Vida, à Liberdade, à Igualdade, à Justiça, à Valorização do Trabalho e à Proteção à Maternidade e à Infância, à Assistência aos Desamparados

Este artigo reflete a importância de assegurar condições dignas de vida a todos os cidadãos, reconhecendo que a realização desses direitos sociais não é apenas uma questão de justiça, mas também de desenvolvimento econômico. Um ambiente econômico robusto permite que os direitos sociais sejam efetivamente implementados, promovendo um ciclo de crescimento e inclusão social.

A impenhorabilidade de valores de até 40 salários mínimos depositados em conta bancária, mesmo que pertencentes a pessoas jurídicas, está relacionada à proteção da dignidade da pessoa humana e à garantia de condições mínimas de subsistência, conforme previsto no artigo 6º da Constituição Federal.

O princípio da dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Brasileira (art. 1º, III da CF) e deve ser observado em todas as relações, inclusive nas que envolvem pessoas jurídicas. Mesmo que o titular da conta seja uma empresa, esses valores podem ser destinados à manutenção do negócio que, por sua vez, se reflete ao sustento dos sócios, empregados e suas famílias. Penhorar esses valores pode ter efeitos catastróficos, levando ao colapso de negócios e, consequentemente, à perda de empregos e à precarização das condições de vida de inúmeras pessoas.

Dessa forma, a impenhorabilidade de valores de até 40 salários mínimos depositados em conta bancária, mesmo para pessoas jurídicas, reflete uma interpretação do direito que privilegia a manutenção da dignidade humana e a proteção das condições mínimas de subsistência.

Artigo 37 - Princípios da Administração Pública

O Artigo 37 da Constituição Federal estabelece princípios fundamentais que devem ser observados na administração pública, incluindo legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A aplicação da impenhorabilidade de valores até 40 salários mínimos reflete a necessidade de um ambiente de negócios justo e transparente, onde as empresas possam operar sem o risco exacerbado de perderem seus recursos essenciais para a manutenção de suas atividades. Essa proteção é crucial para garantir que as obrigações fiscais sejam cumpridas sem comprometer a viabilidade financeira das empresas, especialmente em tempos de crise.

Artigo 5º, inciso XXII - Direito à Propriedade

O direito à propriedade é garantido pela Constituição. Embora sua proteção deve ser equilibrada com os interesses sociais e econômicos da coletividade, a penhora de bens e valores de pessoas jurídicas em crise é uma violação a tal direito, especialmente por colocar em risco sua capacidade operacional e gerar desestabilização econômica e social.

Artigo 150, inciso IV - princípio da não confiscatoriedade: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco.”

O conceito de confisco, no contexto tributário, refere-se à apropriação de bens ou rendas do contribuinte pelo Estado sem a devida compensação, o que é vedado pela Constituição Federal brasileira, especificamente no artigo 150, inciso IV. Este princípio da não confiscatoriedade assegura que a carga tributária não deve ser tão pesada a ponto de comprometer a viabilidade econômica do contribuinte, especialmente no caso de empresas.

O confisco ocorre quando a carga tributária ou penalidades impostas pelo Estado absorvem uma parte significativa do patrimônio do contribuinte, tornando inviável a continuidade de suas atividades econômicas. Por exemplo, se uma empresa é obrigada a pagar um tributo que consome mais de 50% de sua renda líquida, isso pode ser considerado confiscatório, pois retira a capacidade do contribuinte de manter sua operação e, consequentemente, de gerar empregos e contribuir para a economia.

Um exemplo nítido do conceito de confisco pode ser observado na história da Venezuela, onde o governo implementou uma série de políticas econômicas que resultaram na expropriação de bens privados e na imposição de tributos exorbitantes. Em 2014, o governo venezuelano confiscou propriedades de empresas de alimentos sob a justificativa de garantir a segurança alimentar. Essa ação não apenas prejudicou a operação das empresas afetadas, mas também levou a uma grave crise econômica, resultando em escassez de produtos e aumento da pobreza. A apropriação estatal de bens sem compensação justa exemplifica a violação do princípio da não confiscatoriedade, levando a um colapso econômico que afetou milhões de cidadãos.

Portanto, ao avaliar a penhora de bens essenciais para a atividade de uma empresa, é crucial considerar se essa ação comprometeria a operação da empresa e, por consequência, sua sobrevivência. A aplicação do princípio da não confiscatoriedade é fundamental para assegurar que o Estado não utilize sua capacidade tributária para apropriar-se injustamente do patrimônio do contribuinte, garantindo assim a continuidade das atividades econômicas e a arrecadação tributária a longo prazo.

Consultoria e Especialização

Dada a complexidade do cenário legal, é aconselhável buscar a ajuda de especialistas. Um advogado especializado pode orientar sobre como proteger seus bens e como reduzir riscos de execução. Essa assessoria jurídica pode ser fundamental para os resultados. Além disso, a defesa em execuções fiscais deve focar em proteger bens que, por sua natureza, são impenhoráveis.

Para aqueles que já mapeiam suas necessidades, a pesquisa de oportunidades disponíveis no mercado jurídico pode resultar em alternativas favoráveis. É fundamental, por exemplo, manter-se sempre informado sobre mudanças na legislação que possam impactar a proteção de seus bens, além de realizar um planejamento estratégico regular que considere sancionamentos e potenciais ações legais.

Uma etapa igualmente importante é a elaboração de um planejamento a longo prazo. Se você já possui esse planejamento, revisá-lo periodicamente pode introduzir melhorias significativas. Caso contrário, é hora de iniciar um processo reflexivo sobre como proteger seus ativos.

Por fim, reiteramos a importância de se estar bem informado e assessorado juridicamente. A dúvida sobre "como proteger meu dinheiro de execuções fiscais e penhoras?" é comum, mas com as orientações corretas, é possível minimizar os riscos e garantir a proteção de seus bens essenciais. Você gostaria de mais informações sobre algum desses tópicos? Sua interação é importante, e estamos aqui para ajudar, clique no botão Whatsapp ao lado para enviar suas dúvidas ao nosso escritório advocatício especializado em direito tributário.

Fonte

BANDEIRA, Regina. CNJ firma parceria para facilitar a extinção de 300 mil execuções fiscais federais em SP e na BA. Edição: Beatriz Borges. Agência CNJ de Notícias. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/cnj-firma-parceria-para-facilitar-a-extincao-de-300-mil-execucoes-fiscais-federais-em-sp-e-na-ba/. Acesso em: 21/08/2024.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





A Transformação da Arbitragem Tributária no Brasil: A Perspectiva dos Contribuintes | quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Arbitragem Tributária no Brasil: Desafios e Oportunidades 🔗

Este texto jurídico tem como foco a análise da proposta de implementação e expansão da arbitragem tributária no Brasil, à luz dos dados recentes apresentados pelos relatórios do Justiça em Números (2022 e 2023). A proposta se destaca pela perspectiva de transformar o cenário litigioso atual em um sistema mais eficiente e dinâmico, comparando experiências internacionais, particularmente a do modelo português. Busca-se argumentar em favor dos contribuintes e devedores dentro desse contexto, considerando as implicações legais, práticas e econômicas da adoção da arbitragem tributária.

Análise dos Fatos

A situação atual do Judiciário brasileiro merece destaque. Os dados disponíveis indicam que o sistema judicial enfrenta um crescimento exponencial no número de processos, com cerca de 80 milhões em tramitação, o que resulta em um tempo de espera médio de cinco anos para a resolução de uma questão tributária. Esse quadro gera, por sua vez, uma ineficiência sistêmica, contribuindo para um ciclo vicioso de litígios.

O ministro Luís Roberto Barroso propõe um "mutirão do Sistema Tributário", visando à extinção de processos de maneira a desafogar o Judiciário e melhorar sua eficiência. Entretanto, essa ideia se contrapõe à experiência acumulada em outros países, como Portugal, que adotou a arbitragem tributária e observou resultados expressivos em termos de redução do tempo e custo de resolução dos litígios.

Questões Legais

As questões legais que emergem desse contexto são diversas e envolvem a análise da arbitragem como um instrumento de resolução de conflitos tributários, em contraste com a judicialização. A legislação brasileira, particularmente o Código de Processo Civil e os marcos legais referentes à arbitragem (Lei nº 9.307/1996), oferece um arcabouço que permite a implementação da arbitragem nos conflitos tributários, devendo ser respeitados os princípios constitucionais, como o direito ao devido processo legal e à ampla defesa.

A Arbitragem Tributária no Brasil

O primeiro aspecto a ser considerado é a legalidade da arbitragem tributária no sistema jurídico brasileiro. A legislação vigente já permite que os entes públicos e os contribuintes optem pela arbitragem em questões, desde que haja concordância entre as partes envolvidas. É imperativo garantir que, ao se utilizar a arbitragem, os direitos dos contribuintes sejam respeitados e assegurados.

Ao se avaliar os benefícios potenciais da arbitragem tributária, é fundamental ressaltar como esse mecanismo pode efetivamente funcionar em favor dos contribuintes. O modelo português é um exemplo relevante a ser analisado. Ao adotar a arbitragem tributária, Portugal conseguiu não apenas reduzir significativamente os tempos de resolução de conflitos, mas também atenuar os custos associados aos litígios, tanto para o Tesouro quanto para os contribuintes.

Comparativo ao Judiciário

Como evidenciado pelo juiz conselheiro Jorge Lopes de Sousa, a alternativa da arbitragem possibilita uma economia significativa em termos de custos para o Estado. A resolução de uma disputa por meio de arbitragem reduz em até oito vezes os encargos financeiros em relação a processos litigiosos, além de proporcionar uma decisão mais rápida.

É imprescindível que os contribuintes sejam educados sobre as vantagens da arbitragem, não apenas em termos de velocidade, mas também em relação à previsibilidade dos resultados e à redução dos custos do processo. A arbitragem representa uma escolha que pode se apresentar mais favorável, especialmente em um contexto no qual os tribunais estão sobrecarregados e frequentemente incapazes de oferecer respostas céleres.

Conclusão

A proposta de transformação da arbitragem tributária no Brasil se revela como uma oportunidade para críticos e defensores do sistema tributário reconsiderarem suas posições. A implementação da arbitragem pode não apenas desafogar o Judiciário, mas também melhorar a eficiência na resolução de conflitos tributários. É essencial que as propostas legislativas em tramitação, como o PL 2486 e o PLP 125, sejam analisadas e ajustadas minuciosamente para que se adequem às práticas que demonstraram eficácia em outros países.

Os contribuintes devem ser os principais beneficiários desse sistema. Portanto, é crucial que o processo de mudança não apenas considere a eficiência do sistema, mas também assegure a proteção dos direitos dos contribuintes, garantindo a eles uma escolha equânime e justa no que tange à resolução de seus litígios.

A consciência sobre as implicações desta transformação é vital para todos os envolvidos. Você gostaria de mais informações sobre como a arbitragem tributária pode impactar sua situação específica?

Referências Bibliográficas

1. BRASIL. Código de Processo Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.

2. BRASIL. Lei de Arbitragem. Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

3. SOUSA, Jorge Manuel Lopes de. “Comentário ao Regime Jurídico da Arbitragem Tributária”. In Guia da Arbitragem Tributária. Nuno Villa-Lobos e Tânia Carvalhais Pereira (orgs.), 3ª ed. Coimbra: Almedina, 2017.

4. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Justiça em Números: Relatório Anual. Brasília, 2022.

Este texto visa esclarecer e orientar as discussões sobre a arbitragem tributária no Brasil, enfatizando a sua relevância para os contribuintes e a necessidade de um debate mais amplo acerca de seus benefícios e desafios. É fundamental que tais questões sejam constantemente revisitadas à medida que o sistema tributário brasileiro evolui.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449

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O STF julgará a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e Cofins, refletindo desafios no sistema tributário e divergências entre ministros | quarta-feira, 7 de agosto de 2024

STF Avalia Exclusão do ISS da Base de Cálculo do PIS e Cofins 🔗

Nos últimos anos, as atividades jurídicas emitiram uma luz intensa sobre a relevância do Supremo Tribunal Federal (STF) nas questões tributárias do Brasil, especialmente em tempos de transição econômica e fiscal. Com a análise de pelo menos 32 processos relevantes, cujos impactos financeiros podem chegar a R$ 712 bilhões, a atenção se volta para uma série de debates que tratam de temas sensíveis para contribuintes e devedores, tanto no âmbito pessoal quanto empresarial. Esta é uma reflexão crítica sobre o papel da Justiça na condução da arrecadação tributária e como isso afeta diretamente o seu cotidiano.

O STF se prepara para julgar questões cruciais relacionadas à exclusão do Imposto sobre Serviços (ISS) da base de cálculo do PIS e da Cofins, um tema que já foi qualificado como a “tese do século”. Desde a decisão em 2017 que retirou o ICMS da referida base, os contribuintes clamam por justiça tributária e têm buscado direitos similares no que se refere ao ISS. O valor em questão é significativo: uma derrota da União pode representar uma perda estimada de R$ 35,4 bilhões. O contexto não é apenas relevante para as contas públicas, mas é o reflexo de um sistema que, muitas vezes, almeja requisitos legais que possam parecer obscuros ou desiguais.

Ao considerar o impacto das decisões do STF, é essencial entender as várias dimensões do problema. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) discorda da exclusão do ISS, e essa essência do debate permanece empatada entre os ministros, que já haviam demonstrado divisão no Plenário Virtual, sendo um exemplo nos processos RE 592616 e RE 1187264. Esses processos são apenas a ponta do iceberg, mas possuem o potencial para influenciar outras “teses filhotes”, especificamente por se fundarem em argumentos prévios que, à primeira vista, parecem perfeitamente interligados.

No escopo empresarial, as implicações são ainda mais profundas. As empresas, ao serem oneradas com tributações excessivas, acabam não só reduzindo seu capital de giro, mas também limitando suas operações e possibilidades de expansão e investimento. A legislação tributária brasileira, frequentemente considerada complexa, demanda um planejamento estratégico que precise se adaptar rapidamente a decisões judiciais, como as que provêm do STF. A lei 14.873, de 2024, que limita o uso de créditos tributários, é um exemplo prático dessa incerteza, mostrando como um quarto do impacto ou uma simples decisão legal pode redimensionar orçamentos.

Para aqueles que ainda não mapearam suas necessidades específicas sobre como essas discussões podem afetá-los — seja eles contribuintes ou devedores — é vital buscar orientação especializada. Consultar advogados ou tributaristas pode facilitar a compreensão de como se preparar para tais decisões, visto que as jurisprudências do STF têm mostrados tendências que estão mudando a forma como o Estado arrecada tributos, com potenciais ajustes que podem ser reivindicados por meio de créditos ou restituições.

Além disso, as melhores práticas recomendadas incluem manter-se atualizado sobre as novidades da legislação tributária, bem como promover um planejamento estratégico regular e trocar experiências com colegas do setor. Aqueles que já possuem um planejamento a longo prazo devem avaliá-lo à luz das decisões recentes, considerando os impactos diretos sobre suas operações.

Por fim, o acompanhamento das situações que podem gerar custos para a União é alentador. Fatores como as decisões judiciais, em particular as que envolvem questões tributárias, precisam ser monitorados com atenção.

A jornada de um contribuinte ou devedor no Brasil não é apenas sobre cumprir obrigações tributárias, mas sim sobre entender a complexidade dessa arena e os recursos disponíveis para defender seus direitos. Com informações apropriadas e estratégias bem definidas, é possível não só sobreviver a essa dinâmica, mas também prosperar dentro dela. Portanto, caso você esteja buscando mais informações sobre esses tópicos, não hesite em procurar recursos adicionais que possam apoiar a sua base de conhecimento e ajudá-lo a navegar eficientemente em um dos aspectos mais desafiadores da burocracia brasileira.

A Expectativa em Torno dos Julgamentos Tributários do STF: Impactos e Implicações

Início: A Busca por Entendimento

A crescente complexidade do sistema tributário brasileiro leva muitos a buscarem entender como otimizar suas obrigações fiscais. Com o Supremo Tribunal Federal (STF) prestes a analisar pelo menos 32 casos envolvendo questões tributárias relevantes, com um impacto potencial de R$ 712 bilhões nos cofres públicos, a atenção se volta para as decisões que podem moldar esse cenário.

Identificação do Contexto: Um Ambiente em Transformação

Diante dessa realidade, levantam-se questões cruciais: Qual é o seu nível de conhecimento sobre o assunto tributário? Se você é iniciante, pode se sentir sobrecarregado com essa avalanche de informações. Se já possui um entendimento intermediário ou avançado, há a necessidade de um olhar mais crítico sobre as implicações dessas decisões na sua vida pessoal ou profissional.

Verificação de Conhecimento Atual: Onde Você Está?

De fato, entender o impacto de decisões do STF requer conhecimento sobre conceitos fiscais, como o Imposto sobre Serviços (ISS) e suas interações com outras contribuições, como o PIS e a Cofins. Para quem ainda está começando, é essencial adquirir fundamentos que esclareçam a importância dessas discussões nos resultados financeiros de empresas e da União.

Identificação de Necessidades: Um Mapeamento Necessário

Você já mapeou suas necessidades específicas em relação a essas mudanças tributárias? Se não, é fundamental levar em conta que cada contribuinte pode ser afetado de maneira diferente pelas decisões do STF. Analisar suas obrigações atuais e as implicações de possíveis mudanças na legislação pode ser o primeiro passo para assegurar sua posição.

Consultoria e Especialização: A Importância de um Especialista

Para aqueles que desejam um entendimento mais profundo ou estão diretamente envolvidos nas discussões tributárias, a consulta a um especialista é uma estratégia inteligente. Um profissional qualificado pode oferecer insights valiosos, ajudando a navegar pelo cenário jurídico complexo e a forma mais eficaz de se preparar para as mudanças que estão por vir.

Pesquisa de Oportunidades: Explorando o Cenário Atual

Já explorou as oportunidades disponíveis no seu contexto atual? Com as ações do STF, surgem possibilidades de reivindicações e ajustes tributários que podem beneficiar tanto indivíduos quanto empresas. Ficar atento a oportunidades pode ser a chave para garantir que você não perca vantagens potenciais em um ambiente de incerteza.

Melhores Práticas: Mantenha-se Atualizado

Para garantir que você está sempre à frente nesse cenário volátil, algumas melhores práticas incluem: manter-se informado sobre as decisões do STF, realizar um planejamento estratégico que leve em conta as possíveis mudanças tributárias e trocar experiências com outros profissionais da sua área.

Planejamento de Longo Prazo: Uma Visão para o Futuro

Possuir um planejamento a longo prazo é crucial. Você já tem um? Caso positivo, revise-o à luz das recentes discussões no STF. Se ainda não, comece a construir um, considerando a volatilidade do cenário tributário e as possíveis alterações que podem impactar suas finanças pessoais ou empresariais.

Finalização: Um Caminho a Seguir

Por fim, você gostaria de saber mais sobre algum desses tópicos ou discutir como as mudanças tributárias podem impactar sua realidade? Se sim, busque mais informações e mantenha-se informado. Se não, agradecemos pela sua atenção e desejamos que você esteja bem preparado para um futuro constantemente em transformação.

A análise das decisões tributárias do STF é um tema que não apenas exige conhecimento, mas também uma reflexão crítica sobre como essas decisões impactarão a economia em diferentes níveis. Manter-se atualizado e compreender as implicações é um fortalecimento não apenas pessoal, mas coletivo, na busca por um sistema tributário mais justo e equilibrado.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





STJ: Transferência de Penhora de uma Execução Fiscal Extinta pelo Pagamento para Outra em Andamento É Ilegal | sexta-feira, 5 de julho de 2024

Ilegalidade na Transferência de Penhora em Execuções Fiscais 🔗

O presente texto visa analisar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento do REsp 2.128.507, em que se discutiu a possibilidade de transferência de penhora realizada em execução fiscal já extinta pelo pagamento para outra execução fiscal em curso, envolvendo as mesmas partes. A decisão teve como protagonista a empresa Oi S.A. e se referia a débitos fiscais com o estado do Tocantins. Neste contexto, a injustiça de transladar uma garantia pecuniária de um processo extinto pela quitação das dívidas para outro processo é examinada à luz dos princípios legais e dos direitos dos contribuintes.

A Oi S.A. foi alvo de uma execução fiscal promovida pelo estado do Tocantins, na qual houve a penhora de valores para garantir o pagamento da dívida fiscal cobrada. Posteriormente, a empresa efetuou o pagamento integral da dívida, levando à extinção da execução fiscal nos termos do Código de Processo Civil (CPC). A Fazenda Estadual, no entanto, requereu a transferência da penhora para os autos de outra execução fiscal ainda em tramitação, envolvendo igualmente a Oi S.A. Este pedido foi deferido pelo juiz de primeira instância, mas posteriormente derrubado pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO). Finalmente, a controvérsia chegou ao STJ, que decidiu pela impossibilidade de tal transferência. As questões legais que se originam desta situação incluem:

1. Se o pagamento da dívida fiscal extingue a execução fiscal e, consequentemente, deve liberar a penhora realizada. 2. Se existe respaldo legal no Código de Processo Civil ou na Lei de Execução Fiscal para transferir a penhora de uma execução fiscal extinta para outra em andamento. 3. A aplicação dos artigos 28 da Lei de Execuções Fiscais e 53, § 2º, da Lei 8.212/1991 ao caso concreto.

Conforme o artigo 924, II, do Código de Processo Civil, a execução se extingue quando a obrigação é satisfeita, ou seja, com o pagamento da dívida. O artigo 925 complementa, determinando que a extinção da execução implica na liberação das garantias prestadas, sejam elas penhoras, arrestos ou outras formas de constrição patrimonial.

O STJ sustentou sua decisão no princípio de que a liberação das garantias é consequência lógica da extinção da execução pela satisfação do crédito. Não existe, no Código de Processo Civil ou na Lei de Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980), norma que autorize a transferência de uma penhora realizada em um processo extinto para outro em tramitação. Esse entendimento se alinha ao princípio da legalidade estrita que norteia o direito processual.

O ministro Gurgel de Faria enfatizou que, ao não existir previsão legal expressa para a referida transferência, o magistrado não pode inovar o ordenamento jurídico, sob pena de incorrer em ativismo judicial.

"Não há, pois, no Código de Processo Civil regra que autorize o magistrado que extingue a execução fiscal em face do pagamento a proceder com a transferência da penhora existente para outro processo executivo envolvendo as mesmas partes" (GURGEL DE FARIA, Ministro do STJ.)

O artigo 28 da Lei de Execução Fiscal permite a reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor, porém, essa ação depende de requisição prévia e não se refere à transferência de penhora no contexto discutido.

Já o artigo 53, § 2º, da Lei 8.212/1991 aduz à transferência de penhora em execuções fiscais de débitos da União, suas autarquias e fundações públicas, limitando-se a essas esferas. No caso em análise, tratava-se de dívida estadual, o que reforça a inaplicabilidade do dispositivo legal mencionado.

Não é possível aplicar esse dispositivo para a execução fiscal de débito inscrito na dívida ativa dos estados ou dos municípios, sob pena de indevida atuação do magistrado como legislador positivo, por caracterizar clara ofensa ao Princípio da Separação dos Poderes. (GURGEL DE FARIA)

Diante da análise dos fatos, das questões legais e dos entendimentos jurisprudenciais expostos, conclui-se que a extinção da execução fiscal pelo pagamento da dívida deve resultar no imediato levantamento da penhora, sem que haja transferência deste constrito para outra execução fiscal em tramitação no âmbito dos Estados, Municípios ou DF. Tal medida não encontra respaldo legal no CPC, na Lei de Execução Fiscal ou na legislação ordinária que rege a matéria, configurando, inclusive, uma afronta aos princípios da legalidade e da separação dos poderes.

Confira a Ementa:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. CRÉDITO DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. EXTINÇÃO EM FACE DO PAGAMENTO. PENHORA. TRANSFERÊNCIA PARA OUTRO FEITO EXECUTIVO. ILEGALIDADE. LIBERAÇÃO DA GARANTIA. CONSECTÁRIO LEGAL. ART. 53, § 2º, DA LEI N. 8.212/1991. INAPLICABILIDADE. 1. O Código de Processo Civil e a Lei n. 6.830/1980 não dispõem de regra que autorize o magistrado que extingue a execução fiscal em face do pagamento a proceder com a transferência da penhora existente para outro processo executivo envolvendo as mesmas partes, devendo a garantia ser liberada em favor do executado. 2. De acordo com a Lei de Execução Fiscal, cuidando de ação executiva processada de forma autônoma e de penhora em dinheiro, conversível em depósito (art. 11, § 2º), é de rigor a aplicação do art. 32, § 2º, o qual preconiza que, "após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido ao depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente". 3. O legislador previu a subsistência da penhora após a sentença extintiva em face do pagamento para garantir outra ação executiva pendente somente às execuções fiscais da dívida ativa da União, suas autarquias e fundações públicas (art. 53, §2º, da Lei 8.212/1991), sendo inaplicável para o feito que trata da cobrança de crédito da Fazenda Pública estadual. 4. Recurso especial desprovido.

(Recurso Especial 2.128.507, 2024/0077163-7, Relator: GURGEL DE FARIA, Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), data de julgamento: 23/05/2024, publicado: 15/06/2024. Disponível em: https://processo.stj.jus.br/SCON/GetInteiroTeorDoAcordao?num_registro=202400771637&dt_publicacao=18/06/2024. Acesso em: 05/07/2024)

Referência:

VITAL, Danilo. "Juiz não pode transferir penhora para outra execução fiscal após pagamento." Consultor Jurídico. São Paulo, SP: Dublê Editorial S/C LTDA, 2024.
Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Reduza os Riscos Fiscais e Foque no Crescimento do Seu Negócio com Nossa Expertise em Recuperação Tributária | quinta-feira, 9 de maio de 2024

Recuperação Tributária Especializada para Impulsionar seu Negócio 🔗

Como empreendedor, você sabe que o caminho para o sucesso está pavimentado por desafios e incertezas. Você entende a importância de calcular cada passo, ponderar cada decisão. No entanto, o verdadeiro espírito empreendedor se embasa na coragem de encarar riscos e transformá-los em oportunidades. Você, mais do que ninguém, compreende que é nos momentos de maior desafio que surgem as maiores chances de crescimento e inovação.

No entanto, há aspectos do seu negócio onde o risco não precisa fazer parte da equação. Um desses aspectos é a recuperação tributária. Quando se trata de recuperação de créditos tributários, o medo do desconhecido pode ser substituído por completa segurança e tranquilidade. Isso porque a nossa abordagem está rigorosamente alinhada aos normativos da Receita Federal, garantindo que tudo seja feito dentro da mais estrita conformidade legal.

Utilizamos práticas que não apenas seguem, mas respeitam cada vírgula das leis vigentes, assegurando que todas as recuperações de crédito sejam legítimas e meticulosamente documentadas. Ao se manter regular com a legislação, sua empresa não apenas demonstra boa fé e organização fiscal, mas também posiciona-se de maneira estratégica para reduzir o risco de fiscalizações arbitrárias.

Imagine a tranquilidade de operar o seu negócio sabendo que a recuperação tributária, uma área que poderia apresentar significativos riscos financeiros e legais, está sendo cuidada com máxima competência e conformidade. Permita-se focar no que realmente importa: o crescimento e a inovação do seu empreendimento.

E lembre-se, mesmo que haja qualquer questionamento por parte das autoridades sobre os procedimentos adotados – o que é extremamente improvável dada a nossa meticulosa aderência à lei – você não estará sozinho. Estarei aqui, pronto para defendê-lo com todo o conhecimento e a expertise que só um advogado especialista em direito tributário pode oferecer.

Portanto, avance com confiança. Deixe os riscos calculáveis para outras áreas do seu negócio, enquanto nós cuidamos de sua recuperação tributária com a segurança e a precisão que você merece. Juntos, podemos garantir que o único risco será não aproveitar todas as oportunidades que podemos transformar em realidade para você e para o seu negócio.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Como a Auditoria e Planejamento Tributário Podem Auxiliar Diante do Aumento de 65% nas Autuações Fiscais? | quarta-feira, 10 de abril de 2024

Auditoria e Planejamento Tributário: 65% de Autuações Fiscais Evitadas com Cautela e Zelo Necessário 🔗

Recordes de Autuações em 2023: Um Alarme para Empresas

O ano de 2023 se destacou por um número recorde de autuações fiscais realizadas pela Receita Federal, alcançando o impressionante montante de R$ 225,5 bilhões. Esse aumento de 65% em comparação ao ano anterior ilustra a crescente importância de um planejamento e auditoria tributária cuidadosos para as organizações. A predominância dessas autuações incidiu sobre as pessoas jurídicas, totalizando R$ 215,9 bilhões, com as grandes empresas no centro das atenções do Fisco, que vem elevando seus esforços de fiscalização.

Os Motivos Mais Comuns para Autuações Fiscais

No complexo ambiente tributário brasileiro, as autuações fiscais são um desafio constante para as empresas, atribuídas a uma variedade de fatores que exigem gerenciamento e atenção meticulosos às normas fiscais. Dentre as principais causas de autuação estão:

  1. A insuficiência no recolhimento do IPI;

  2. Divergências em declarações fiscais e omissões de receita, sendo estas líderes entre as causas para autuações;

  3. Desacertos nos valores informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) em relação ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED);

  4. Até mesmo equívocos no batimento entre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) e o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF);

  5. Além disso, a classificação inadequada de receitas, problemas com aplicações financeiras e questões relacionadas ao regime do Simples Nacional, incluindo falsas declarações.

Estratégias da Fiscalização para 2024 e Além

A Receita Federal anunciou que intensificará as fiscalizações em 2024, com foco particular em questões como irregularidades no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), abusos em incentivos estaduais e manuseio inadequado de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Essa tendência sinaliza um cenário onde a conformidade fiscal será ainda mais relevante.

A Importância da Auditoria e do Planejamento Tributário

Diante do cenário descrito, a auditoria e o planejamento tributário emergem como ferramentas indispensáveis para as empresas que buscam manter-se em conformidade e evitar penalidades. A atuação proativa na revisão de processos internos, juntamente com o auxílio de consultoria especializada, como a oferecida pelo escritório LLR Advocacia, é crucial para garantir a segurança e estabilidade financeira das empresas.

LLR Advocacia: Seu Parceiro em Direito Tributário

O escritório LLR Advocacia, com sua expertise em direito tributário, se coloca à disposição para ajudar sua empresa a enfrentar esses desafios, fornecendo orientações jurídicas e estratégicas personalizadas. A prevenção é a chave para não fazer parte das estatísticas de autuações futuras.

Invista na saúde fiscal da sua empresa com um planejamento e auditoria tributária eficientes. Conte conosco para garantir a conformidade e otimizar a carga tributária do seu negócio.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Missão, Visão e Valores | quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

LLR Advocacia: Identidade e Propósito 🔗

Missão

Nossa missão é atuar com excelência no campo do direito tributário, oferecendo aos nossos clientes soluções jurídicas eficazes que assegurem a defesa firme de seus interesses. Comprometemo-nos a exercer a advocacia tributária com dignidade e independência, atendendo ao interesse de nossos clientes e respeitando os mais elevados padrões éticos e legais. Estamos dedicados a promover a justiça fiscal e a equidade tributária, atuando como agentes de transformação para uma sociedade mais justa e um ambiente de negócios mais íntegro.

Visão

Visamos ser um escritório de advocacia tributarista líder e referência, reconhecido pela integridade, pela qualidade do serviço e pelo compromisso com a excelência jurídica. Aspiramos a influenciar positivamente o cenário tributário nacional, por meio da defesa da aplicação correta das leis fiscais e da promoção de um sistema mais justo e eficiente. Buscamos contribuir para o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas tributárias, sempre na busca da rápida administração da justiça e do respeito aos direitos fundamentais dos contribuintes.

Valores

  • Ética e Integridade: Nosso compromisso com a ética e a integridade é inegociável. Observamos e defendemos os mais altos padrões em cada ato profissional que realizamos.
  • Comprometimento com a Justiça Social: Acreditamos na importância do papel social do direito tributário, defendendo uma arrecadação justa que respeite a capacidade contributiva dos indivíduos e promova a justiça social.
  • Defesa da Constituição e da Ordem Jurídica: Conservamos a Constituição e a ordem jurídica do Estado Democrático como fundamentos de nossa prática, comprometendo-nos a atuar como guardiães desses pilares essenciais da sociedade.
  • Excelência no Atendimento: Dedicamo-nos a prestar um serviço jurídico de qualidade superior, visando atender às expectativas do cliente e superar os desafios apresentados pelo dinamismo das leis tributárias.
  • Dedicação aos Direitos Humanos: Os direitos humanos estão no cerne de nossa atuação profissional, orientando nossas ações e decisões para assegurar a proteção e o respeito à dignidade humana.
  • Inovação e Aperfeiçoamento Contínuo: Estamos comprometidos com o aperfeiçoamento constante de nossos conhecimentos e habilidades, abertos à inovação e à evolução das práticas jurídicas tributárias.

Comprometido com esses princípios, nosso escritório LLR Advocacia atua para ser mais do que uma escolha jurídica para nossos clientes; almejamos ser um legítimo parceiro na busca pela justiça e equidade tributária.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Planejamento: como Reduzir a Carga Tributária | terça-feira, 10 de outubro de 2023

Elisão e Evasão Fiscal: o que São e Quais as Consequências para o Contribuinte? 🔗

A elisão fiscal é a prática lícita de planejar as atividades econômicas para reduzir ou evitar tributos, usando os meios permitidos pela legislação. A elisão pode ser decorrente de lei, quando o legislador concede benefícios fiscais, ou de lacunas na legislação, quando o contribuinte se vale de elementos não previstos ou proibidos para evitar o fato gerador do tributo. A elisão fiscal é uma forma legítima de economia tributária, pois respeita a legalidade e a moralidade.

A evasão fiscal, por outro lado, é a prática ilícita de sonegar ou fraudar os tributos devidos ao Estado, usando meios ilegais ou abusivos. A evasão fiscal pode ocorrer por meio de omissão ou falsificação de informações, ocultação ou dissimulação de bens e rendimentos, simulação ou fraude em negócios jurídicos, etc. A evasão fiscal é uma forma ilegítima e criminosa de sonegação tributária, pois viola a legalidade, a moralidade e a capacidade contributiva.

O advogado tributarista é o profissional do Direito especializado na área tributária, que pode atuar na esfera consultiva ou contenciosa. Na esfera consultiva, ele orienta e assessora os contribuintes sobre as melhores práticas de planejamento tributário, visando à otimização da carga tributária e à prevenção de conflitos com os órgãos fiscais. Ele também auxilia os contribuintes no cumprimento das obrigações acessórias, nas declarações fiscais, nas certidões negativas, nos programas de parcelamento ou anistia fiscal, etc. Na esfera contenciosa, ele defende os interesses dos contribuintes em processos administrativos ou judiciais que envolvam questões tributárias, como autuações fiscais, cobranças indevidas, execuções fiscais, mandados de segurança, ações declaratórias, anulatórias ou repetitórias de indébito, etc. Ele também pode atuar na esfera criminal, defendendo os contribuintes acusados de crimes contra a ordem tributária.

A importância do advogado tributarista no direito brasileiro é evidente diante da complexidade e da diversidade do sistema tributário nacional, que impõe aos contribuintes uma elevada carga tributária e uma série de obrigações formais. Ele é o profissional capacitado para orientar e defender os contribuintes diante das exigências e das controvérsias que envolvem a matéria tributária. Ele também contribui para o desenvolvimento econômico e social do país, ao estimular a regularidade fiscal dos contribuintes e ao combater a sonegação e a corrupção.

Resumindo:

  • A elisão fiscal é a prática lícita de planejar as atividades econômicas para reduzir ou evitar tributos, usando os meios permitidos pela legislação.
  • A evasão fiscal é a prática ilícita de sonegar ou fraudar os tributos devidos ao Estado, usando meios ilegais ou abusivos.
  • O advogado tributarista é o profissional do Direito especializado na área tributária, que pode atuar na esfera consultiva ou contenciosa, orientando e defendendo os contribuintes em questões tributárias.
  • A importância da atuação do advogado tributarista no direito brasileiro é evidente diante da complexidade e da diversidade do sistema tributário nacional, que impõe aos contribuintes uma elevada carga tributária e uma série de obrigações formais.
Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Justiça Tributária com Garantias | quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Garantias do Contribuinte no Processo Tributário 🔗

Objeto do texto:

O objetivo deste texto é analisar as implicações das garantias do devido processo legal, amplo direito de defesa, contraditório e juiz natural no âmbito do direito tributário brasileiro.

Análise dos Fatos:

O devido processo legal, estabelecido no artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal, garante que nenhum indivíduo seja privado de seus direitos ou bens sem o devido processo legal. No direito tributário, isso significa que o contribuinte tem o direito de contestar a cobrança de tributos perante a autoridade administrativa e o Poder Judiciário. É assegurado ao contribuinte um procedimento legal para a apuração do débito tributário, no qual ele possa exercer o contraditório e ampla defesa.

Questões Legais:

As questões legais surgem da análise da aplicação do devido processo legal no direito tributário brasileiro. A legislação tributária estabelece os procedimentos para a cobrança de tributos e a defesa do contribuinte. O contraditório e ampla defesa estão previstos no artigo 5º da Constituição Federal, garantindo ao contribuinte o direito de apresentar argumentos, provas e manifestações nos processos administrativos e judiciais tributários. O princípio do juiz natural, também previsto no artigo 5º, garante que as questões tributárias sejam analisadas por juízes competentes e imparciais.

Discussão:

A discussão sobre as garantias do devido processo legal, amplo direito de defesa, contraditório e juiz natural no direito tributário brasileiro é fundamental para a proteção dos direitos do contribuinte. Essas garantias asseguram que o processo de cobrança de tributos seja justo e equilibrado, evitando arbitrariedades e violações aos direitos do contribuinte. A legislação tributária estabelece os procedimentos para a defesa do contribuinte, como prazos para apresentação de contestações, recursos administrativos e a possibilidade de revisão judicial das decisões. A jurisprudência também desempenha um papel importante na interpretação e aplicação dessas garantias, fornecendo orientações aos contribuintes e autoridades fiscais.

Conclusão:

Diante da análise realizada, conclui-se que as garantias do devido processo legal, amplo direito de defesa, contraditório e juiz natural têm implicações significativas no âmbito do direito tributário brasileiro. Essas garantias visam assegurar que o processo de cobrança de tributos seja realizado de maneira justa e equilibrada, garantindo aos contribuintes a oportunidade de apresentar argumentos, provas e ter seus direitos protegidos. É essencial que os contribuintes conheçam seus direitos e estejam cientes dos procedimentos e prazos para a defesa de seus interesses.

Recomendações:

Recomenda-se que os contribuintes busquem orientação jurídica especializada para compreender e exercer adequadamente seus direitos de defesa no âmbito do direito tributário. É importante acompanhar as atualizações na legislação e na jurisprudência relacionadas a essas garantias, a fim de garantir uma defesa efetiva em processos tributários. Os órgãos responsáveis pela aplicação da legislação tributária, como a Receita Federal e os Tribunais Administrativos e Judiciais, devem observar e respeitar as garantias constitucionais do devido processo legal, amplo direito de defesa, contraditório e juiz natural, assegurando um processo justo e equilibrado para os contribuintes.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449





Holding Familiar: Como Evitar Problemas | quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Os Desafios da Holding Familiar 🔗

Enquanto a holding familiar é frequentemente vista como uma solução estratégica para proteção e gestão do patrimônio, é essencial reconhecer os cenários em que essa estrutura pode apresentar desafios. Neste artigo, abordaremos tanto perspectivas gerais quanto exemplos práticos para esclarecer os potenciais obstáculos.

1. A Complexidade da Blindagem em Endividamentos

Quando uma família ou indivíduo apresenta um endividamento significativo, a holding familiar pode não oferecer a proteção esperada.

Exemplo: A família Silva, detentora de vários imóveis, enfrenta dívidas devido a investimentos mal sucedidos. Mesmo após estabelecer uma holding, descobrem que os credores têm acesso a bens previamente declarados, desafiando a suposta proteção da holding.

2. Conflitos Familiares e a Holding

Conflitos familiares preexistentes podem ser exacerbados quando decisões relativas à gestão da holding são necessárias.

Exemplo: A família Castro decide criar uma holding para gerir seus ativos. No entanto, desentendimentos entre os irmãos Pedro e Raquel intensificam-se, levando a disputas e deterioração do relacionamento.

3. A Holding e Questões Emocionais

Enquanto a configuração da holding pode exigir negociações familiares, não é sua função resolver questões emocionais ou traumas familiares.

Exemplo: Na família Oliveira, traumas antigos são reavivados durante discussões da holding. Em vez de buscar terapia, tentam resolver as questões através de acordos na holding, agravando as tensões.

4. Desafios Burocráticos e Fiscais

A gestão de uma holding requer atenção a detalhes fiscais e burocráticos, que se negligenciados, podem levar a complicações legais.

Exemplo: A família Lima, após criar sua holding, é surpreendida com uma cobrança do ITBI pela transferência de imóveis, resultando em despesas não planejadas.

5. A Armadilha de Soluções Genéricas

Devido à crescente popularidade das holdings familiares, muitos 'especialistas' surgiram oferecendo soluções prontas, que podem não ser ideais para todas as famílias.

Exemplo: Os Gomes, influenciados por uma palestra online, contratam um 'especialista' para criar sua holding. Posteriormente, descobrem que a estrutura foi inadequadamente configurada, deixando-os vulneráveis a riscos.

6. Transições Familiares Despreparadas

Eventos inesperados, como a morte de um membro-chave, podem lançar a holding em desordem se não houver um plano de sucessão bem definido.

Exemplo: O patriarca da família Sampaio, principal acionista da holding, falece subitamente. Sem um plano de sucessão, os herdeiros encontram-se em disputa sobre a gestão dos ativos.

Em resumo, enquanto a holding familiar pode ser uma ferramenta valiosa, é essencial abordar sua criação e gestão com compreensão e cuidado. Com a devida atenção aos potenciais desafios e consulta a profissionais qualificados, as famílias podem garantir uma estrutura que realmente atenda às suas necessidades.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449

Uma imagem de um cofre com uma fechadura quebrada ou aberta, simbolizando a vulnerabilidade do patrimônio mesmo dentro de uma holding.
Uma imagem de um tabuleiro de xadrez com peças representando diferentes membros da família (rei, rainha, bispo, torre, etc.) em lados opostos, indicando estratégia, conflito e disputa dentro da estrutura da holding.
Uma imagem de uma cadeira vazia em um cenário que lembre uma sala de terapia, com um contrato ou documento de holding ao lado, representando a necessidade de tratar questões emocionais separadamente da gestão da holding.
Uma imagem de uma pilha de documentos, selos e carimbos, talvez com uma calculadora e moedas, simbolizando a complexidade e os desafios fiscais e burocráticos associados à gestão de uma holding.




A Defesa como Arma | terça-feira, 2 de maio de 2023

Defesa em Execução Fiscal: Aspectos Constitucionais 🔗

A defesa em uma execução fiscal é um direito do devedor que visa contestar a legitimidade e a legalidade da cobrança feita pelo Fisco. Já a execução fiscal é um processo judicial que visa a recuperação de créditos tributários ou não tributários inscritos na dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

Essa defesa pode ser feita por meio de embargos à execução, exceção de pré-executividade ou ação anulatória de débito fiscal. Cada uma dessas modalidades tem seus requisitos, prazos e efeitos específicos.

O exercício da defesa em uma execução fiscal é importante para evitar a penhora e a alienação de bens do devedor, bem como para discutir questões como prescrição, decadência, nulidade da certidão de dívida ativa, ilegalidade do lançamento tributário, excesso de execução, entre outras. Isso requer o conhecimento das normas jurídicas aplicáveis ao caso concreto e, conforme a modalidade de defesa, a apresentação de provas que sustentem os argumentos do devedor.

Uma de suas bases, o princípio do contraditório e da ampla defesa é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal, que assegura aos litigantes em processo judicial ou administrativo a oportunidade de apresentar seus argumentos e provas em favor de seus interesses.

Isso significa que a empresa pode contestar a cobrança da dívida fiscal, demonstrando os possíveis erros ou ilegalidades cometidos pela Fazenda Pública, bem como requerer a suspensão ou extinção da execução fiscal.

Para isso, é necessário que a empresa seja representada por um advogado habilitado, que possa elaborar uma defesa técnica e eficaz, com base na legislação e na jurisprudência favoráveis ao contribuinte.

Nossa equipe de profissionais está à sua disposição para auxiliá-lo nesse processo, oferecendo um atendimento personalizado e de qualidade. Entre em contato conosco para saber mais sobre os nossos serviços e as condições especiais que temos para você.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449

Você já revisou os tributos da sua empresa hoje?

É recomendado fazer uma revisão fiscal e tributária a cada 6 meses para identificar possíveis riscos. Por exemplo, se a sua empresa tem estado a pagar impostos a mais sem saber, a revisão pode ajudar a identificar esses riscos e recuperar os valores pagos em excesso. Assista ao vídeo para saber mais sobre o que é uma revisão tributária.

Saiba mais

O Fisco (área responsável por coletar impostos) é muito avançado em termos de tecnologia. Ele consegue cruzar milhões de dados empresariais em questão de segundos, desde grandes operações até pequenas transferências pix.

Isso pode deixar muitos empresários sem opções que, além de tudo, se vêem diante de uma grande quantidade de normas tributárias e acabam pagando impostos a mais por falta de conhecimento, tecnologia tributária ou medo de serem autuados pelo Fisco.

Para não deixar isso acontecer com o seu negócio, invista em conhecimento e mão de obra qualificada como advogados especialistas em Direito Tributário. Isso vai ajudar a colocar a sua empresa em uma vantagem estratégica em relação ao Fisco e à concorrência.

O escritório LLR Advocacia possui as melhores tecnologias e parcerias tributárias do Brasil. Com esses recursos, estamos qualificados para ajudar a sua empresa a estudar o histórico dos impostos pagos nos últimos cinco anos e identificar possíveis créditos que podem ser recuperados com correção monetária. Não perca tempo, pois a demora pode resultar na prescrição dos valores não contestados!

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449










Novos créditos

Se você tem pago impostos a mais, é possível recuperar esses valores com correção monetária.

Competição

Sabia que a sua concorrência pode estar fazendo uma revisão tributária? Faça uma revisão tributária também e lidere o mercado com preços ainda melhores!

Estratégia

O mercado não tolera empresas que não têm uma gestão completa. A revisão é um elemento fundamental para o sucesso do negócio.

Investimento

Se você recuperar o valor dos impostos pagos a mais e corrigir as alíquotas futuras, terá um ativo extra para investir na expansão do seu negócio.

Nossos Serviços

Com a complexidade tributária do nosso país, é importante contar com a ajuda de profissionais especializados em Direito Tributário para garantir o sucesso do seu negócio. Hoje em dia, essa especialização não é suficiente, pois também é importante que esses profissionais saibam utilizar a tecnologia. Dessa forma, eles poderão prestar um serviço de qualidade face aos avanços tecnológicos do Fisco, que consegue cruzar rapidamente dados de milhões de contribuintes. A LLR Advocacia trabalha em prol de seus clientes, oferecendo os seguintes serviços:

Ações judiciais para contestar a cobrança indevida de tributos:

Nós atuamos judicialmente para evitar ou rejeitar cobranças indevidas de tributos que decorram de falhas na elaboração, interpretação ou aplicação da legislação por parte da administração tributária.

Ações judiciais ou administrativas para solicitar a devolução de tributos indevidamente pagos:

Representamos os nossos clientes em ações judiciais ou administrativas para solicitar a compensação de valores tributários indevidamente recolhidos ou recolhidos em excesso pelo contribuinte.

Defesas em ações de execução fiscal:

Oferecemos defesa em ações de execução fiscal que questionam, entre outros aspectos, a validade da inscrição na Dívida Ativa devido à possível falta de observância dos requisitos legais pela administração pública. O principal objetivo é proteger o patrimônio do contribuinte de eventuais medidas de indisponibilidade de bens.

Defesas em processos administrativos fiscais:

Oferecemos defesa administrativa para garantir o direito de defesa do contribuinte logo após o auto de infração, que ocorre pelas vias administrativas de acordo com as regras do Processo Administrativo Fiscal. O objetivo é contestar a autuação ou recorrer da decisão de primeira instância administrativa. Atuamos para implementar soluções que evitem que a Fazenda Pública entre com ação de execução fiscal contra o contribuinte.

Processos administrativos de consulta:

Formulamos processos administrativos de consulta para esclarecer dúvidas sobre o correto cumprimento da obrigação tributária, que geralmente surgem devido à obscuridade ou omissão na legislação. Consultamos a administração tributária sobre a interpretação e a solução a serem adotadas. Enquanto aguardamos a resposta, não haverá acréscimos de juros, nem imposição de multa.

Contratos de assessoria mensal:

Oferecemos um serviço de assessoria tributária de alta qualidade para atuar constantemente em questões rotineiras do contribuinte relacionadas a pendências e/ou incidências tributárias.

Planejamento tributário:

Oferecemos planejamento tributário orientado por algoritmos que simulam cenários. Essas ferramentas algorítmicas são construídas com base em um estudo estratégico sólido que inclui, entre outras coisas, a preparação e eventual discussão em âmbito administrativo e judicial. Desde o início, é demonstrado o "propósito negocial" com objetivos que vão além do âmbito tributário. Como exemplo, temos as operações estruturadas e reestruturações societárias, realizadas com o objetivo de maximizar a eficiência econômica e fiscal, maximizar lucros e minimizar custos.

Um Investimento que Vale a Pena | segunda-feira, 3 de abril de 2023

Revisão Tributária: A Economia que Você Não Imagina

Todos sabemos que uma empresa não vive somente de lucros. É preciso também ter custos planejados e adequados à realidade do mercado, para gerar resultados.

No entanto, a não adoção de uma gestão 360, que abranja todos os aspectos da empresa, pode resultar em diversos erros.

Um desses pilares vitais é a saúde contábil e fiscal. Se não há uma análise periódica dos impostos pagos, há o risco de surgimento de erros que começam pequenos, mas crescem rapidamente em uma custosa bola de neve.

Isso porque, a crescente carga tributária do Brasil, aliada à quantidade de normas, tem enorme probabilidade de acarretar prejuízos fiscais à empresa. Esses prejuízos podem gerar custos exponenciais à saúde financeira empresarial.

Portanto, o custo da não realização de revisões fiscais periódicas é justamente a saúde financeira de todo o negócio.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues é Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), em 2013. É pós-graduado em Direito Tributário e Processual Civil. Empreendedor, visionário, investidor e fundador da LLR Advocacia com foco em Direito Tributário.

Dr. Lucas Lisboa Rodrigues

Advogado inscrito na OAB/DF, nº 73.449

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